O Tô no Mapa é um aplicativo de celular desenvolvido para que povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares brasileiros realizem o automapeamento de seus territórios. Uma ferramenta acessível e gratuita, construída a partir do diálogo entre diversas comunidades e organizações sociais.
Com mais esse instrumento político, você fortalece a luta por direitos territoriais ainda não reconhecidos. É a oportunidade de mostrar que você também está no mapa!
Esta é uma iniciativa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) junto ao Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e à Rede Cerrado, em parceria com o Instituto Cerrados.
Uma das metas é proteger 1 milhão de hectares de Cerrado até o ano de 2050. Esse compromisso reflete não apenas a urgência da preservação ambiental, mas também o reconhecimento da importância estratégica desse bioma para a biodiversidade, o clima e a segurança hídrica do país. Por meio de uma variedade de iniciativas, o instituto busca consolidar territórios protegidos, sustentáveis e produtivos, garantindo que as futuras gerações possam desfrutar dos benefícios oferecidos pelo Cerrado.
O Tô no Mapa tem como objetivo criar uma base de dados atualizada e georreferenciada sobre os territórios tradicionais, preenchendo a lacuna presente nos dados oficiais. A meta principal é usar essas informações para produzir um mapa inédito e apoiar a criação de políticas públicas e outras iniciativas promovidas por movimentos, redes e organizações sociais.
Ao mapear seu território e fazer parte dessa rede, você fortalece a luta pela garantia de direitos, desenvolvimento social, proteção ambiental, reconhecimento do território e respeito ao modo de vida de seu povo ou comunidade.
Embora a inclusão no Tô no Mapa não assegure a legalização, titulação ou demarcação da terra pelo órgão competente, é essencial para que grupos tradicionais, especialmente os mais ameaçados, sejam reconhecidos como foco de atividades governamentais e de ações de proteção.
" Valorizar o Cerrado e aqueles que com ele vivem é a forma mais eficiente de conservá-lo. "
Yuri Salmona, pesquisador e diretor do Instituto Cerrados