O Programa de Bolsas de Estudo da ONU para Afrodescendentes está com inscrições abertas para a edição de 2023. O programa é uma capacitação em direitos humanos voltado para afrodescendentes que atuam na promoção dos direitos de suas comunidades. O evento ocorrerá entre 13 de novembro e 1º de dezembro, em Genebra, Suíça.
O objetivo do programa é fortalecer as habilidades dos participantes para que possam contribuir com a promoção e proteção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais dos afrodescendentes em seus países. Os bolsistas adquirem ferramentas necessárias para melhorar o desenvolvimento de leis, políticas e programas, além de fortalecer a colaboração entre governos e sociedade civil e realizar atividades de conscientização em nível local.
O programa, realizado anualmente, oferece aos participantes a oportunidade de aprender e expandir seu conhecimento sobre a lei internacional de direitos humanos, o sistema de direitos humanos das Nações Unidas, a estrutura internacional para combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância relacionada a esses temas, com atenção especial aos afrodescendentes.
Desde 2011, 141 ex-alunos de 43 países participaram do programa, incluindo Argentina, Barbados, Belize, Brasil, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Filipinas, Guiana, Haiti, Honduras, Iraque, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
Podem se inscrever para a bolsa afrodescendentes residentes na diáspora com no mínimo 4 anos de experiência profissional vinculada aos direitos dos afrodescendentes. O candidato deve obter uma carta de recomendação de uma organização que trabalhe com questões relacionadas aos direitos de afrodescendentes ou minorias, confirmando sua idoneidade.
As candidaturas devem ser apresentadas em inglês, francês ou espanhol.
O prazo de inscrição é até o dia 30 de abril de 2023. O processo de seleção dos bolsistas levará em conta um equilíbrio entre regiões de origem e gênero, além da situação dos direitos humanos dos afrodescendentes nos respectivos países.
Comentarios