Iniciativa do Ministério promove espaço para ouvir lideranças e comunidades tradicionais afro-brasileiras.
O Encontro Regional Abre Caminhos, promovido pelo Ministério da Igualdade Racial, realizou sua edição sudeste no Rio de Janeiro para discutir e elaborar políticas de combate ao racismo religioso que afeta os membros das religiões afro-brasileiras em todo o país. As atividades da edição sudeste do Encontro Abre Caminhos tiveram início nesta quarta-feira, 13 de setembro, às 9h, na Arena Fernando Torres no Rio de Janeiro. O encontro faz parte de uma a série de eventos que serão realizados em todo o território nacional cuja iniciativa visa ouvir lideranças e comunidades tradicionais de matriz africana e povo de terreiro.
O objetivo do encontro é a formulação do Programa de Enfrentamento do Racismo Religioso e Redução da Violência e Discriminação contra Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Povos de Terreiros no Brasil.
O evento de quarta-feira contou com debates, rodas de conversa, palestras e a participação ativa das lideranças e comunidades afetadas pelo racismo religioso, incluindo Sandra Aleixo, representação regional do Centro Palmares no Rio de Janeiro, o encontro proporcionou uma fundamental troca de experiências e vivências, além da busca por soluções efetivas junto ao poder público. O Ministério da Igualdade Racial reafirmou seu compromisso com a promoção da igualdade e o respeito à diversidade religiosa no Brasil.
Foto: Sandra Aleixo
A primeira edição dos encontros foi realizada em Salvador no mês de agosto com a presença da Ministra Anielle Franco e contará com outras encontros pelo país, a realização da edição sudeste deste importante evento representa um passo significativo na luta contra o racismo religioso no Brasil, demonstrando a importância de ações concretas e do envolvimento de toda a sociedade na construção de um país mais justo, igualitário e que combata o racismo religioso.
Neste sentido o Encontro Regional Abre Caminhos é uma importante iniciativa para promover o diálogo, a escuta ativa e a participação das comunidades afro-brasileiras na construção de políticas públicas eficazes no combate ao racismo religioso, garantindo assim a liberdade de crença e o respeito à diversidade religiosa no Brasil.
Fotos: Sandra Aleixo
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